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Empreendedor de Propósito

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Estratégias e poder

Persuasão e rede de contatos é uma competência que sempre considerei como motor, como motivação, como a impulsão como a propulsão de todo o empreendimento. A persuasão e rede de contatos e a competência da área do poder que faz com que empreendedores sejam capazes de agregar pessoas aos seus projetos e usar estratégias deliberadas para fazer com que eles adotem as suas metas e colaborem em seu planejamento para atingir seus objetivos. Empreendedores não gostam de trabalhar com outras pessoas, mas eles precisam dessas pessoas.

Conhecer muitas pessoas ou ser conhecido de muitas pessoas confere ao empreendedor um poder de usar a competência de outros, de usar a área de influência de outros para chegar a destinos, locais cada vez mais longe, lá onde o empreendedor, sozinho, não conseguiria atingir. É na competência de persuasão e rede de contatos que está a “pessoa chave”.

Vamos a um caso prático: Ester começou a frequentar grupos de motos uma vez que ela havia adquirido a sua primeira motocicleta. Associada à marca da Harley existem grupos formados, estruturados os quais são preparados para receber pessoas que estão iniciando no motociclismo, iniciando no consumo da marca Harley Davidson. Esses grupos são fortes, unidos, coesos e a entrada neste tipo de grupo para uma pessoa isolada é algo que exige algum tipo de trabalho. É difícil para uma pessoa conhecer 20 a 30 pessoas em um único encontro .Ela vai, no máximo, conversar com duas 3 ou 5, talvez 10 pessoas, mas ainda assim não vai conseguir aprofundar nenhum relacionamento com ela se tornar conhecida por isso.

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Ester começou a frequentar esses passeios, eles eram regulares quinzenalmente. O comportamento de Ester foi de adotar um procedimento que a obrigaria a conversar com 100% das pessoas envolvidas em cada um dos passeios e desta forma tentar, pois se ela não conseguia conhecer todas as pessoas ela faria com que todas as pessoas a reconhecessem. Ela adotou um procedimento.

Existe um procedimento de registrar quem eram as pessoas que estavam no passeio, pois anualmente, aquele piloto que mais tivesse passeado com o grupo receberia um prêmio. Portanto era um procedimento do grupo a cada encontro, registrar o nome de todas as pessoas. Este procedimento era considerado aborrecido e vários dos integrantes do grupo evitavam de fazê-lo. Ester viu então neste caso uma oportunidade de adotar um procedimento que outros não gostariam de fazer e se aproximar por obrigação de 100% das pessoas que faziam parte de cada um dos passeios.

Nos primeiros passeios, Ester conversou com cada um deles. No segundo passeio alguns deles já lembravam de Ester. A partir do terceiro passeio Ester começou então a conversar muito mais com uns e com os outros, existindo sempre pessoas novas a cada passeio. Depois de alguns meses percorrendo as estradas com as motos e fazendo a “chamada” dos participantes, a cada passeio, Ester começou então a se sentir mais à vontade: integrante, participante, conhecida e atuante em um grupo que faz em seus finais de semana passeios agradáveis em lugares inusitados e considerando sempre as dificuldades da segurança.

O ambiente é extremamente familiar e o que  Ester fez foi abreviar o processo de integração ao grupo usando uma estratégia deliberada para influenciar e persuadir pessoas.