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Empreendedor de Propósito

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Um tempo para cada coisa, cada coisa no seu tempo

Ohayoo! Naiser aqui novamente.

No último post, eu falei sobre minha meta de viajar para o Japão (logo ali do lado). Eu vou me valer do último post da Silvana em que ela fala sobre as competências empreendedoras para falar um pouco sobre Planejamento e Monitoramento Sistemático. Nela, encontramos três comportamentos:

  • Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos;
  • Constantemente revisa seus planos levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais;
  • Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões.

Como eu havia dito, minha meta é ir para o Japão apresentar meu trabalho de pós-graduação no congresso internacional da minha área de pesquisa, a bioacústica. Uma meta clara e bem definida. Mas como o planejamento e monitoramento sistemático vão me ajudar a atingir minha meta?

Em primeiro lugar, dividindo essa meta em metas menores. Sobretudo para compreender o que precisa estar pronto antes de quê. Por exemplo, eu preciso juntar o dinheiro da passagem aérea antes de comprá-la, especialmente se quiser comprá-la à vista. Por outro lado, eu não preciso guardar o dinheiro da estadia até então, já que ela só vai ser paga mesmo em outubro de 2022. Assim, eu sei que tenho diversos prazos menores no meu planejamentos financeiro: pagar a inscrição do congresso, comprar a passagem, pagar a estadia, guardar dinheiro para alimentação, guardar um extra para conhecer o país (e ir visitar o parque da Nintendo).

Outra etapa é a produção do próprio trabalho que será apresentado no congresso. Este pode ser dividido na coleta dos dados (que já está feita), na análise deles (que está sendo feita), a redação do resumo do trabalho para apresentação, então aguardar o retorno dos pareceristas e adaptar quaisquer coisas que sejam necessárias, montar e treinar a apresentação e apresentá-la em si.

Aí vem aprender o idioma. Essa talvez seja uma das partes mais complicadas, já que ao contrário de aprender outra língua como inglês, alemão ou espanhol, o japonês não compartilha o nosso alfabeto. Em tempos de pandemia, não pretendo ir para uma sala de aula, e certamente o valor de uma aula particular vai mover recursos preciosos para a viagem. Resta o famigerado duolingo. Não é exatamente um curso de línguas, mas certamente vai ajudar naquela comunicação básica - ser educado, saber perguntar onde fica um restaurante, pedir se pode repetir em inglês, esse tipo de coisa que facilita o acesso.

Uma curiosidade para quem não sabe, é que é particularmente fácil para falantes do português brasileiro aprender a pronúncia japonesa por uma razão curiosa: nós temos no nosso idioma todos os fonemas falados na língua japonesa. Assim, eu também me dei outro desafio correlato: como sou cantor, vou treinar praticando músicas em japonês. É um bom modo de pegar a pronúncia e as nuances.

2021-09-30-2_cowboy bebop

Quem diria que gostar de animes seria essencial para se familiarizar com o idioma?

Por sinal, você conhece essa obra prima que é Cowboy Bebop?

Por fim, a última etapa, e que começa bem cedo no ano que vem, é garantir uma boa estadia por um preço bom, e saber o quanto devo esperar gastar cada dia lá. Eu já fiz uma pesquisa inicial, mas os acordos começam só no ano que vem, e com bastante antecipação, para garantir que outras pessoas não peguem antes um lugar que me interesse.

Agora que eu tenho em mente as principais etapas necessárias para atingir a minha meta, o próximo passo é buscar oportunidades e iniciativas que me auxiliem a executar meu planejamento.

No próximo post, vou falar um pouco sobre isso, e um pouco sobre a realidade da pesquisa científica no Brasil.

Nos vemos semana que vem!