O segundo comportamento da competência de Persuasão e Redes de Contato indica que o empreendedor utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos.
O caso prático que vou relatar envolve Solange e Antônio. Antônio foi a pessoa-chave. A situação: um grupo de amigos com interesses em comum fazendo parte de um grupo de whatsapp já a mais de 2 anos. Muitos se conhecem, viajam juntos, outros apenas trocam mensagens, pouco se veem mas todos ativos e muito bem humorados.
Solange fazia parte deste grupo em que serão trocadas muitas mensagens e conhecia o perfil de todas as pessoas e uma delas Antônio, ele era bastante crítico com relação a todos os textos que eram publicados naquela mídia. Aos olhos de Antônio não escapava nada, nem vírgulas, nem acentos, nem compreensão dos textos. Era esperado a cada publicação de um convite ou divulgação Antônio se manifestar corrigindo alguma coisa. Nada escapava aos olhos de Antônio.
Solange estava organizando um concurso de fotografias e ela sabia que precisava redigir um regulamento. Por certo que esse regulamento exigiria várias cláusulas, textos, condições, parágrafos, coisas que Solange não necessariamente dominava. E ela sabia que Antônio teria bastante material para se deliciar com suas correções. Sabendo disso ela começou a redigir o texto e neste texto colocou todas as regras e procedimentos que seriam usados no concurso. Solange então fez uso da competência de persuasão e rede de contato e usou uma pessoa chave para atingir seu objetivo.
Fazendo uso de comportamentos empreendedores Solange conseguiu seu objetivo, valorizou o colega, aproveitou sua habilidade e deixou seu texto/regulamento nas melhores condições de serem utilizadas na organização do concurso de fotografias.