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Empreendedor de Propósito

Conheça o nosso curso
Oportunidade para uma meta
Trabalhamos continuamente com o modelo de competências adotado pelo EMPRETEC, seminário de vivências comportamentais oferecido pelo SEBRAE. Neste modelo são medidas, praticadas e monitoradas dez competências empreendedoras:
  1. Estabelecimento de metas
  2. Planejamento e monitoramento sistemático
  3. Busca de informação
  4. Busca de oportunidades e iniciativa
  5. Exigência de qualidade e eficiência
  6. Correr riscos calculado
  7. Persistência
  8. Comprometimento
  9. Persuasão e redes de contato
  10. Independência e autoconfiança

Observando e fazendo parte de grupos de motos, de grupos de amigos, temos a oportunidade de aferir e atestar o uso das competências empreendedoras em ações, promoções, atividades, passeios, festas, arrecadações, viagens e tantas coisas que são feitas coletivamente. Os casos práticos são sempre a melhor maneira de entender os comportamentos ou definições operacionais de como praticar um comportamento empreendedor e de como desenvolver as competências empreendedoras.

Raquel está organizando um grupo para constituir uma ONG para arrecadar e auxiliar grupos carentes e necessitados de modo sistemático. Tem muito tempo que ela trabalha a ideia, agrega pessoas, recolhe informações e busca oportunidades. Vários passos já foram dados para a criação oficial da ONG, mas Raquel é muito inquieta e gostaria de que tudo pudesse ser bem mais rápido do que está sendo. Ela apresenta todas as características de uma empreendedora social. Todas as suas ações são isentas de personalidade e se desvinculam de nomes, focando no objetivo final, os necessitados. A motivação de empreendedores afiliativos é o bem do grupo e normalmente estes empreendedores desaparecem dentro do processo pois seu objetivo não é promoção pessoal.

A primeira ação da ONG acabou sendo iniciada a partir de uma oportunidade de agenda. Raquel identificou uma ação social para motociclistas que seria realizada em uma data especial, um feriadão, e promovida por uma instrutora de moto que estaria fazendo uma formação para todos, aberta aos necessitados que fazem uso da motocicleta para trabalho, com regularidade. Raquel viu esta oportunidade como uma forma de acesso a um grupo de motociclistas já credenciados no grupo de foco da ONG de Raquel. Eles já estariam selecionados e agrupados, o local definido, a estrutura montada. Esta era a oportunidade.

Foto de Zachary Debottis no Pexels.

Foto de Zachary Debottis no Pexels.

O grupo focal da primeira ação da ONG era o objeto da ação da instrutora de moto. Este foi o ponto de partida para a ação Equipe-se. Uma campanha de arrecadação de equipamentos para que motociclistas possam aumentar sua segurança ao pilotar. Raquel iniciou um processo de divulgação da ação e já identificou pontos de coleta. No domingo, em um curso com outros motociclistas ela já aproveitou para divulgar o processo e estimular a participação. A data final fez nascer todo um cronograma adaptado para ela. A data final foi a oportunidade que Raquel procurava para iniciar as ações, dar credibilidade ao grupo, testar o funcionamento da equipe. Neste primeiro processo Raquel escolheu uma ação que não envolve doação de valores, de custos, de investimentos e arrecadação de dinheiro.

A meta era executar o primeiro projeto da ONG Motociclistas na Causa, sem envolver custos, auxiliando na segurança dos parceiros que fazem uso da moto para trabalho. Toda meta precisa de uma data. Identificar a data foi o comportamento empreendedor que queria destacar neste post.