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Empreendedor de Propósito

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Empreendedorismo Social
Foto por Anna Shvets no Pexels

Uma vez que empreender é fazer alguma coisa, colocar em prática um objetivo, ou atender a uma necessidade, então podemos classificar o empreendedor segundo seu objetivo. Empreendedor social é aquele que se preocupa com os outros, com a sociedade, com os mais carentes e aqueles necessitados que são incapazes de resolver seus problemas. Em um empreendimento social encontramos espaço para por na prática todas as competências empreendedoras com seus 30 comportamentos relacionados com as mesmas.

Um grupo de amigas que andam de moto querem dedicar parte de seu tempo a alguma atividade com fim social e para isso já começaram a estabelecer metas. Foi escolhido um ambiente de um hospital público de Florianópolis onde crianças e se acompanhante permanecem por várias horas aguardando o procedimento ou o transporte para ser levada de volta para casa. Ainda que de forma imprecisa já se sabe o que se quer fazer. Precisaremos ainda estabelecer prazos e dividir a grande meta em metas menores

Mas para estabelecer uma meta coerente a gente precisa do planejamento e começamos ele esta semana. Vamos identificar as fases do projeto, as formas de comunicar e de angariar pessoas para colaborarem no mesmo. Numa simples frase já se pode identificar mais três novas competências colaborando para o empreendedorismo social. Identificar as fases do projeto é o primeiro comportamento da competência de planejamento e monitoramento sistemático onde o empreendedor planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos - ele constrói um cronograma. As “formas de comunicar” são uma questão de procedimentos de transparência, ou seja, acionam o terceiro comportamento da competência de exigência de qualidade e eficiência onde empreendedores desenvolvem ou utilizam procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que atenda padrões de qualidade previamente combinados. Em ações sociais a prestação de contas é chave para a confiabilidade do projeto e os procedimentos de transparência ajudam a manter a qualidade percebida e a credibilidade da ação. Infelizmente não é raro encontrar desvios de dinheiro em projetos que usam da boa vontade do outro para tirar proveito próprio. Isso se torna uma dificuldade para novos projetos pois a desconfiança tem fundamento para existir e a solução acaba sendo no uso de todo recurso de comunicação para fornecer informações sólidas que reforçam a confiabilidade da equipe de amigas.

Foto por Pixabay no Pexels

A terceira competência acionada na pequena frase é a persuasão de redes de contato quando falamos que serão feitas ações para “angariar pessoas para colaborarem”. Nenhum projeto empreendedor chega ao sucesso sem a colaboração de um bom número de pessoas. A competência que trata de trazer o outro para ajudar no meu projeto é a Persuasão e Redes de Contato através do seu primeiro comportamento de utilizar estratégias deliberadas para influenciar e persuadir os outros. No caso que falamos agora os outros são os meios e os objetivos do projeto. Os outros deverão ajudar os outros. A ação de empreendedorismo social tem o outro como causa, meio e consequência. As amigas têm em comum este desejo de afiliação aprimorado. A tendência neste caso é de desaparecimento das autoras das ações. Empreendedores afiliativos são menos focados na realização do que no bem estar da sociedade como um todo. 

O projeto avança em logo podemos ter mais um post descrevendo na prática como as competências e os comportamentos empreendedores se manifestam nos negócios, nas ações sociais, no poder público e na vida cotidiana.

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