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Empreendedor de Propósito

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Foto de Pixabay no Pexels

O ato de empreender só pode ser compreendido na prática. Temos teorias que analisam e estudam casos práticos. Sempre abordando a pessoa e a forma de agir da mesma. Afinal a melhor maneira de aprender alguma coisa é olhar os outro fazendo e vendo aquilo que dá certo. O erro dos outros é muito barato e o acerto pode ser uma enorme fonte de aprendizagem. Depois de olhar como se faz a gente tem mais coragem de fazer igual. No caso dos empreendedores nem é tão difícil assim pois existem empreendedores em todos os cantos e depois que você descobre um você pode passar a observá-lo constantemente. Ele é uma fonte constante de casos reais de competências empreendedoras sendo colocadas em prática. O exercício é saber reconhecer qual dos comportamento está sendo colocado em prática.

Neste post quero dar destaque a Lucas. Ele tinha uma loja de marca própria de surfwear. Um segmento de mercado que identificou e no qual ele detinha uma considerável fatia de mercado. A marca era a Cobra d'Água. No início de sua consolidação no mercado a concorrência era acanhada e ele conquistou uma certa segurança. Com estes resultado foram abertas lojas próprias da marca. Nos principais shoppings do Brasil havia uma loja da marca. Consequência do sucesso começam as imitações, afinal, só se imita o que dá certo. Então tiveram início as concorrentes, menos estruturadas, que praticavam preços mais acessíveis. As lojas próprias nos shoppings passaram a sofrer concorrência de pequenas marcas que traziam produtos similares

Foto William Matte no Pexels

A situação específica que gostaria de destacar está no uso da competência de planejamento e monitoramento sistemático. O comportamento em destaque é o terceiro: “mantém registros financeiro e os utiliza para tomar decisões.”  

Esta é uma competência que se articula dos as outras nove do modelo empreendedor utilizado pelo Sebrae no programa EMPRETEC. Planejar para atingir a meta, buscar informação para fazer planos, usar os dados para fazer planos e reduzir os riscos, persistir em monitorar sistematicamente, se comprometer com os plano, identificar e aferir oportunidades através do planejamento, planos para aumentar a eficiência, identificar pessoas chaves para efetivar os planos e acreditar nos resultados porque está tudo muito bem planejado.  

Como se trata de monitoramento sistemático, o tempo todo, pode-se dizer que ela estaria na origem de quase todas as ações empreendedoras.

Lucas acompanhava os resultados de suas lojas constantemente e percebeu a dificuldade que estava se tendo para chegar no ponto de equilíbrio na operação. Afinal é a partir do ponto de equilíbrio que o empresário começa a obter lucro. Ele fez uso destes dados para tomar uma decisão e passou a vender produtos de seus concorrentes em suas próprias lojas. Desta forma Lucas atendia a dois interesses. Por um lado ele poderia até perder o cliente para outra marca mas ele não perderia a venda para aquele cliente. Lucas apresentava esta decisão como sendo interpretada pelo dito popular, vamos fazer de um limão uma limonada.

A viabilidade da operação dependia de alguma decisão e mesmo sendo “azeda” ela representava a sobrevivência do negócio.

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