Sem dúvida a competência mais emocionante para empreendedores é da exigência de qualidade e eficiência. Ela é quase viciante e tem como lado obscuro o perfeccionismo que não deixa os projetos serem concluídos, afinal as coisas podem até não ser perfeitas mas precisam ser feitas. O princípio para empreendedores é de oferecer o máximo possível ao mínimo custo para a empresa. Em grandes negócios ou mesmo em pequenos detalhes. O caso prático que vou relatar agora tem vários momentos que merecem atenção e permitem evidenciar como empreendedores agem. Sabendo como eles agem e chegam ao sucesso fica mais fácil de saber o que se pode ou deve fazer para superar obstáculos ou correr atrás de seus objetivos e metas de curto, médio ou longo prazo.

Já usei vários exemplos de comportamento utilizados por Sara, ela é fisioterapeuta e uma empreendedora motivada. A pouco mais de um ano tem sua própria clinica de fisioterapia e integra inúmeras especialidades visando cativar seu cliente.

Na semana passada Sara tinha uma horário marcado com uma cliente que estava em viagem. Ela chegaria em Florianópolis a tarde e logo em seguida iria para a sessão de fisioterapia. Salvo qualquer imprevisto de viagem era para tudo funcionar direito. Estava agendado horário de 17h00 para a sessão em que ela atenderia sua cliente. Mas como ela estava chegando de uma viagem Sara ficou imaginando se ela não poderia ser vítima de algum atraso involuntário, provocado pelas circunstâncias que não se pode controlar dentro do ambiente. No período da manhã do dia do atendimento a paciente das 18 horas cancelou o atendimento e o horário ficou vago. Era inevitável que ela estaria com uma hora livre em sua agenda. Pensando na sua paciente das 17 horas, chegando de uma viagem de moto ela colocou em prática um comportamento empreendedor da competência de exigência de qualidade e eficiência. Ela ofereceu o melhor que ela podia a um menor custo para si mesma. Sara pensou e se antecipando a uma situação tratou de melhorar as condições e o stress de sua paciente. Poderia se dizer que ela estava prevenindo outros riscos, como por exemplo de a paciente não chegar a tempo. 

Ela estava prevenindo e agindo para reduzir riscos e resolveu contactar a cliente das 17h00 indagando se seria possível, se seria interessante ou se seria viável para ela trocar seu horário para as 18h00. Sua cliente concordou imaginando também seria uma forma de prevenir qualquer tipo de atraso normalmente presente em viagens, em especial nas viagens de moto. Efetivamente a cliente chegou em Florianópolis e teve ainda tempo para tomar um banho relaxar trocar de roupa então comparecer a sessão foi às 18h00. Sara agiu para reduzir riscos e controlar resultados? Não havia um grande risco para Sara pois em caso de falta a um sessão o custo é coberto pelo paciente. Sara fez as coisas antes de forçado antes de solicitado ou antes de solicitado pelas circunstâncias? Não havia nada para forçar Sara para a ação, ela não seria prejudicada pela falta da sua cliente. Sara ofereceu o melhor que podia ao menor custo para si própria, pensando no conforto do cliente. Fez as coisas melhor para sua cliente e teve reflexos para si mesma pois sendo mais relaxada a sessão, sem pressão de tempo ou de intercorrências de estrada.